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    Kiev se recusa a comentar relatório que aponta serviço secreto ucraniano como responsável pelo assassinato de Daria Dugina

    Daria Dugina foi morta em 20 de agosto de 2022 em uma explosão de carro em uma rodovia na região de Moscou

    Alexander Dugin e Daria Dugina (Foto: Reprodução)

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    247 - O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) recusou-se a comentar nesta segunda-feira (23)  os relatos de seu envolvimento no assassinato da jornalista e cientista política russa Daria Dugina, afirmando que não comenta informações fornecidas à mídia por fontes anônimas. Mais cedo no dia, o The Washington Post relatou, citando fontes, que o assassinato de Dugina em agosto de 2022 foi orquestrado pelo SBU. 

    Apesar das fortes negações de Kiev sobre seu envolvimento em assassinatos políticos na Rússia, as fontes admitiram ao The Washington Post que isso era uma mentira.  

    "Não comentamos informações que a mídia recebe de fontes", disse a SBU, conforme o jornal online ucraniano Strana. 

    Daria Dugina, filha do filósofo Alexander Dugin, foi morta em 20 de agosto de 2022 em uma explosão de carro em uma rodovia na região de Moscou. O Serviço Federal de Segurança disse que o assassinato foi organizado pelos serviços de segurança ucranianos. Acredita-se que a cidadã ucraniana Natalia Vovk seja a pessoa que plantou explosivos no carro de Dugina.

    Na época, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas condolências à família da falecida, chamando o ataque de "crime desprezível e cruel".

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