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Le Pen é acusada de fraude e desvio de recursos públicos enquanto era eurodeputada

Relatório traz denúncias contra a candidata de extrema direita à presidência da França e contra seus familiares

Marine Le Pen (Foto: Reuters/Sarah Meyssonnier)

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247 - Um relatório do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), revelado pelo site Mediapart neste sábado (16), coloca Marine Le Pen, candidata da extrema direita à presidência da França pelo partido Reunião Nacional, como suspeita de fraude. “Ela e seus familiares são mais uma vez suspeitos de terem desviado dinheiro do Parlamento Europeu no âmbito do seu mandato como eurodeputados”, descreve reportagem do jornal Le Monde.

O relatório aponta que “o impacto financeiro dos fatos apurados ascende a pelo menos 617.379,77 euros”. O dossiê foi enviado à Procuradoria de Paris em 11 de março e ao Parlamento Europeu, que, por sua vez, poderia solicitar a recuperação desses valores.

A candidata é acusada de ter desviado 136.993,99 euros do dinheiro comunitário quando era deputada europeia, entre 2004 e 2017. Seu pai, Jean-Marie Le Pen, teria desviado 303.545,76 euros. O relatório também cita Bruno Gollnisch por 43.257 euros, o grupo político de extrema direita Europa das Nações e Liberdades (ENL) por 131.089 euros e o ex-companheiro de Marine Le Pen, Louis Aliot, por 2.493,22 euros.

O documento diz que os fatos são passíveis de origem a processos penais contra os ex-deputados e fala ainda em "fraude", "falsificação", "quebra de confiança", "desvio de fundos públicos" para fins políticos ou pessoais nacionais, superfaturamento e até serviços "fictícios" e "conflitos de interesse".

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