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Líderes religiosos de todo o mundo assinam declaração pelos direitos dos homossexuais e pelo fim das terapias de conversão

Cerca de 400 líderes religiosos de todo o mundo assinaram uma declaração pedindo o fim das terapias de conversão e das restrições aos direitos dos homossexuais. O documento foi assinado por lideranças de 35 países, incluindo cristãos, judeus, sikhs, hindus, budistas e muçulmanos

(Foto: Mídia NINJA)

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247 - Cerca de 400 líderes religiosos de todo o mundo assinaram uma declaração pedindo o fim da terapia de conversão e das restrições aos direitos dos homossexuais. O documento, organizado pela instituição de caridade Fundação Ozanne, foi assinado por lideranças religiosas de 35 países, incluindo cristãos, judeus, sikhs, hindus, budistas e muçulmanos. O ativista anti-apartheid Desmond Tutu está entre os signatários do texto. 

De acordo com reportagem do jornal O Globo, um relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA) aponta que 69 países que integram a Organização das Nações Unidas ainda possuem leis contra os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Ainda conforme o documento “Homofobia de Estado 2020”, apenas o Brasil, Malta, Alemanha e Equador instituíram alguma norma para impedir as terapias de conversão. 

O anúncio oficial da declaração será feito de forma virtual  nesta quarta-feira (16) e marcará o lançamento da Comissão Interreligiosa Global sobre Vidas LGBT+. Para a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido Wendy Morton, a declaração conjunta marca “um passo importante em direção à igualdade". “Apoiamos totalmente o seu apelo para acabar com a violência, a discriminação e a criminalização contínua da conduta homossexual em 69 países”, disse Morton em entrevista à Fundação Thomson Reuters. 

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