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Lukashenko diz que tentativa de motim de Wagner dá oportunidade ao Ocidente para atingir 'pontos sensíveis'

Presidente bielorrusso expressa preocupação com possíveis ações do Ocidente após a tentativa de motim na Rússia e Bielorrússia

Aleksandr Lukashenko (Foto: TASS)

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247 - O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko afirmou que a tentativa de motim pela empresa militar privada Wagner oferecerá ao Ocidente a oportunidade de atingir os pontos sensíveis na Rússia e Belarus. "Vamos enfrentar o pior - que estamos enfrentando tempos difíceis", disse ele, conforme relatado pela agência de notícias BelTA. Autoridades ocidentais certamente tirarão conclusões específicas da marcha de Wagner em Moscou, disse o presidente. "Eles coordenarão seu trabalho, focarão e atacarão os pontos mais sensíveis", afirmou Lukashenko.

O líder bielorrusso apoiou o presidente russo Vladimir Putin ao afirmar que as pessoas precisam se unir diante dos últimos desafios. Lukashenko também pediu para virar a página sobre a rebelião tentada, mesmo que seja apenas para voltar a ela em outro momento. "Precisamos nos acalmar e virar essa página. Chegará o momento em que, se necessário, retornaremos a esse assunto. Mas agora é hora de nos acalmarmos. Vamos evitar inflamar as tensões e culpar alguém", disse ele.

Membros da empresa militar privada Wagner não pretendem criar uma provocação do território da Bielo-Rússia antes da cúpula da OTAN em Vilnius, disse Lukashenko. "Se precisássemos de uma provocação, tenho milhares de militares na direção oeste. Eu apenas dou o comando e eles organizarão qualquer provocação. Mas não precisamos disso. Bem, se os assustarmos em Vilnius, e daí? Nós receberemos algo em resposta. Portanto, não há necessidade". 

No início do dia, Lukashenko confirmou que o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, que liderou a tentativa de motim na Rússia em 24 de junho, chegou à Bielorrússia.

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