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Mais de 20 pessoas são presas em Israel após protesto em massa

O parlamento israelense, o Knesset, aprovou a primeira parte da reforma judicial em primeira leitura

Pessoas seguram bandeiras israelenses durante um protesto contra a nova coalizão de direita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e suas propostas de mudanças judiciais para reduzir os poderes da Suprema Corte em Tel Aviv, Israel, em 18 de fevereiro de 2023. (Foto: REUTERS/Amir Cohen)

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MOSCOU, 26 de fevereiro (Sputnik) - Pelo menos 21 manifestantes foram presos em Israel após o protesto em massa realizado na noite de sábado contra a polêmica reforma judicial do governo israelense, informou a mídia local.

Centenas de milhares de manifestantes se reuniram em Israel na noite de sábado, de acordo com o The Jerusalem Post.

O Times of Israel disse que 21 manifestantes foram presos na rodovia Ayalon e que as estradas em Tel Aviv foram bloqueadas por horas no sábado.

O jornal disse citando a polícia que vários policiais ficaram levemente feridos durante confrontos com manifestantes em Tel Aviv, onde 100.000  se reuniram no sábado.

Na terça-feira, o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Tuerk, expressou preocupação de que a reforma judicial promovida pelo governo israelense possa impactar negativamente os direitos de grupos vulneráveis ​​no país e pediu a suspensão da iniciativa.

Na segunda-feira, o parlamento israelense, o Knesset, aprovou a primeira parte da reforma judicial em primeira leitura. A reforma limitará a autoridade da Suprema Corte, dando ao gabinete o controle sobre a seleção de novos juízes, além de permitir que o Knesset anule as decisões da corte com maioria absoluta.

A votação no Knesset ocorreu em meio a protestos em massa em todo o país, que duram oito semanas consecutivas. Os oponentes da reforma argumentam que ela prejudicará a democracia em Israel e colocará o país à beira de uma crise social e constitucional.

O atual sistema judicial israelense está em vigor desde o estabelecimento do estado em 1948. De acordo com esse sistema, a Suprema Corte fornece supervisão constitucional, uma vez que Israel não possui uma constituição e um tribunal constitucional. As decisões do governo são amplamente controladas pela Suprema Corte, que pode anulá-las, se necessário.

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