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Mais de 3 mil civis foram encontrados mortos em Mariupol após libertação, diz Rússia

O Comitê de Investigação russo analisou o que se passou na cidade após a saída dos militares ucranianos, e encontrou cadáveres de civis aparentemente mortos pelas forças de Kiev

Ônibus transportando soldados ucranianos que se renderam na usina siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, são escoltados por veículos blindados de tropas pró-Rússia (Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko)

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Sputnik - O Comitê de Investigação russo analisou o que se passou na cidade após a saída dos militares ucranianos, e encontrou cadáveres de civis aparentemente mortos pelas forças de Kiev.

 Mais de três mil civis foram encontrados mortos em Mariupol após militantes ucranianos se retiraram da cidade, informou na sexta-feira (30) o serviço de imprensa do Comitê de Investigação da Rússia à Sputnik.

 Conforme a investigação, quando os militares russos organizavam corredores humanitários através do Setor A, um dos setores em que a cidade foi dividida pelas tropas ucranianas, os combatentes da Guarda Nacional da Ucrânia "criaram artificialmente obstáculos para a evacuação da cidade".

 "Incapazes de deixar a cidade e de se deslocar em busca de sustento, os civis viraram alvo vivo para os punidores ucranianos, que executaram seus assassinatos com vários tipos de armas", disse o Comitê de Investigação.

 "Por exemplo, somente em abril, foram encontrados cadáveres de 51 civis nas posições abandonadas pelas tropas ucranianas, e após a cidade ser totalmente libertada e inspecionada, seu número excedeu 3.000", acrescentou.

 A organização propôs a criação de um banco de dados de DNA das pessoas mortas na cidade, devido às dificuldades em estabelecer sua identidade. Ela apontou que o resultado do trabalho dos investigadores "demonstra claramente" o envolvimento das Forças Armadas ucranianas na morte dos civis, mas "não permite identificar a identidade dos mortos".

 "Neste contexto, foi proposto organizar o trabalho de formação de um banco de dados de DNA das pessoas mortas em Mariupol, para o utilizar na solução das tarefas definidas para a investigação, e também para permitir que os familiares saibam o destino de seus entes queridos classificados como desaparecidos", relatou o Comitê de Investigação da Rússia.

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