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Manifestantes israelenses bloqueiam a rodovia central em Tel Aviv

Mais de 100.000 pessoas se reuniram para um protesto no centro de Tel Aviv no 27º sábado consecutivo

Vista aérea mostra manifestantes participando de uma manifestação contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e a reforma judicial de seu governo de coalizão nacionalista, em Tel Aviv, Israel, 8 de julho de 2023 (Foto: REUTERS/Oren Alon)

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(Sputnik) - Pessoas que protestam contra a polêmica reforma judicial em Israel bloquearam a principal rodovia em Tel Aviv, relata um correspondente da Sputnik.
Mais de 100.000 pessoas se reuniram para um protesto no centro de Tel Aviv no 27º sábado consecutivo. A maioria dos manifestantes se dispersou na noite de sábado (8), mas um grupo bloqueou a Rodovia Ayalon, gritando slogans antigovernamentais. As forças policiais foram puxadas para a Rodovia Ayalon, mas nenhuma medida foi tomada para dispersar os manifestantes ainda, de acordo com o correspondente.

No sábado passado, cerca de 130.000 pessoas protestaram contra a reforma judicial apenas em Tel Aviv, com um total de 300.000 protestando em Israel. No início desta semana, a polícia israelense usou canhões de água para dispersar os manifestantes que bloquearam a Rodovia Ayalon em Tel Aviv em resposta à remoção do chefe de polícia da cidade, Ami Eshed.

No final de março, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a suspensão do processo legislativo sobre a reforma judicial para negociar e chegar a um acordo com seus oponentes. A decisão ocorreu no contexto de grandes protestos em todo o país contra a reforma. Apesar da suspensão, os manifestantes continuam a sair às ruas, temendo que a reforma prejudique a democracia em Israel e leve o país à beira de uma crise social e constitucional.

O projeto de lei destina-se a sacudir o Judiciário em Israel. Se adotada, poderia reduzir o poder da Suprema Corte de revisar e derrubar leis que considera inconstitucionais e dar ao governo mais voz na seleção de juízes. Netanyahu disse no final de junho que o governo israelense abandonaria a parte mais controversa da reforma judicial, destinada a permitir que o parlamento (Knesset) anule as decisões da Suprema Corte. 

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