Manifestantes reafirmam apoio à rebelião militar e rejeitam intervenção estrangeira no Níger
Em manifestação pacífica populares apoiam o novo governo e criticam ações da Comunidade da África Ocidental (CEDEAO)
247 - Nesta quinta-feira (4), em Niamey, capital do Níger, populares saíram às ruas para expressar seu apoio aos militares que tomaram o poder na quarta-feira passada, após cercarem o palácio presidencial e deporem o governo de Mohamed Bazoum. Os manifestantes se reuniram na Praça da Independência, no centro da capital, e demonstraram uma atmosfera tranquila, conforme relatado pelos meios de comunicação locais. Eles vieram de diferentes bairros para se concentrarem na área, exibindo orgulhosamente bandeiras do país africano.
Além de apoiarem os líderes da rebelião militar e os governantes de Burkina Faso e Mali, Ibrahim Traoré e Assimi Goita, respectivamente, que manifestaram seu respaldo aonovo governo do Níger, os manifestantes também gritavam "Abaixojo a CEDEAO!" e "Fora França!". A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspendeu todas as relações com o país africano em resposta à rebelião militar liderada pelo general Abdourahmane Tchiani e ameaçou usar a força se os militares não restaurassem o presidente destituído dentro de sete dias.
Entre as primeiras medidas adotadas pela CEDEAO contra o Níger estão sanções financeiras e restrições de viagem aos líderes militares, além do corte do fornecimento de energia da Nigéria para o país vizinho. Em sua segunda aparição pública após a rebelião de 26 de julho, o general Tchiani deixou claro que não cederá às ameaças de intervenção militar e afirmou seu objetivo de "criar as condições para uma transição tranquila antes de realizar eleições gerais em um período curto e razoável." A situação continua sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional.
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