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Medvedev fala em empurrar ao máximo as fronteiras de países hostis

"Reduzir ao máximo as fronteiras que ameaçam nosso país, mesmo que sejam as fronteiras da Polônia", disse ele

Dmitry Medvedev (Foto: Sputnik/Valentin Yegorshin/Pool via REUTERS)

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LONDRES (Reuters) – O ex-presidente russo Dmitry Medvedev disse nesta sexta-feira que a única maneira de Moscou garantir uma paz duradoura com a Ucrânia é recuar o máximo possível as fronteiras de Estados hostis, mesmo que isso signifique Polônia, membro da OTAN.

Medvedev, que agora é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, fez os comentários em uma mensagem em sua conta no Telegram exatamente um ano depois que a Rússia enviou dezenas de milhares de soldados à Ucrânia no que chamou de "operação militar especial" para proteger falantes de russo e garantir a sua própria segurança.

A Ucrânia diz que está se defendendo de uma guerra de agressão de estilo colonial não provocada e prometeu retomar todo o seu próprio território pela força, incluindo a Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.

Medvedev, um aliado do presidente Vladimir Putin, previu na sexta-feira que a Rússia sairia vitoriosa e que algum tipo de acordo frouxo acabaria por encerrar os combates.

"A vitória será alcançada. Todos nós queremos que aconteça o mais rápido possível. E esse dia chegará", disse Medvedev. Ele previu que negociações difíceis com a Ucrânia e o Ocidente se seguiriam, culminando em "algum tipo de acordo".

Mas ele disse que o acordo carece do que chamou de "acordos fundamentais sobre fronteiras reais" e não equivale a um pacto de segurança europeu abrangente, tornando vital para a Rússia estender suas próprias fronteiras agora.

"É por isso que é tão importante atingir todos os objetivos da operação militar especial. Reduzir ao máximo as fronteiras que ameaçam nosso país, mesmo que sejam as fronteiras da Polônia", disse Medvedev.

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