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Movimentos progressistas lançam em Bruxelas o tribunal contra o bloqueio a Cuba

O tribunal pretende denunciar o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à ilha

Movimentos progressistas lançam em Brixelas tribunal contra o bloqueio a Cuba (Foto: Razones de Cuba )

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247 - Organizações jurídicas, sociais, sindicais e políticas europeias, latino-americanas e estadunidenses lançaram nesta segunda-feira (17), na Cúpula dos Povos de Bruxelas-2023 a convocação de um Tribunal Internacional contra o Bloqueio a Cuba, informa o site Razones de Cuba.

No primeiro dia do fórum dos movimentos sociais europeus, latino-americanos e caribenhos e das forças progressistas, a líder do Partido da Esquerda Europeia, Maite Mola, leu, acompanhada por cerca de vinte representantes de associações, a convocação ao Tribunal marcada para 16 e 17 de novembro na capital belga.

O tribunal pretende denunciar o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à ilha há mais de seis décadas, política que qualifica de ilegal e desumana.

Da mesma forma, busca fortalecer o movimento contra esse cerco na Europa e nos Estados Unidos.

“Temos a certeza de que esta ação servirá para somar vozes na defesa dos direitos democráticos, da soberania e da liberdade dos povos”, sublinha o texto, assinado pela Associação Internacional de Juristas Democráticos, o Grupo de Esquerda no Parlamento Europeu, o Partido da Esquerda Europeia e o Grêmio Nacional de Advogados dos Estados Unidos.

Igualmente, o Fórum de Advogados e Advogadas de Esquerda - Rede de Advogados Democratas da Espanha, a Conferência Nacional de Advogados dos Estados Unidos, o Movimento de Solidariedade a Cuba na Europa, organizações sindicais e associações de cubanos residentes no velho continente assinaram a iniciativa.

Os signatários denunciaram o caráter extraterritorial do bloqueio contra Cuba e a inclusão da maior das Antilhas na lista unilateral de Washington de países patrocinadores do terrorismo, o que reforça a violação do Direito Internacional pela política dos Estados Unidos em relação à ilha.

Em declarações à Prensa Latina, o eurodeputado Manu Pineda anunciou que a sede do Tribunal Internacional contra o Bloqueio de Cuba será o Parlamento Europeu.

Reivindicamos esse cenário, essa instituição, que não pode estar ao serviço da reação, recordemos que a União Europeia rejeita formalmente o bloqueio e todos os seus países membros votam todos os anos na Assembleia Geral da ONU para o pôr fim, sublinhou.

Pineda considerou necessário dar um tratamento legal "àquilo que é obviamente um crime, e um crime tem que ser julgado e condenado".

Em nome da ilha, o presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González, agradeceu a solidariedade e a decisão de organizar o Tribunal.

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