HOME > Mundo

Netanyahu tenta justificar o genocídio e diz que há pelo menos 13.000 "terroristas" entre palestinos mortos

O primeiro-ministro de Israel ainda fala em 'começar a ação militar contra os batalhões terroristas restantes em Rafah', no Sul da Faixa de Gaza

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, bandeiras da Palestina e de Israel, e um edifício atacado por Israel em Rafah (Foto: Mohammed Salem / Reuters I Divulgação)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

FRANKFURT (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse a um jornal alemão que pelo menos 13 mil “terroristas” estavam entre os palestinos mortos durante o ataques aéreo e terrestre de Israel contra Gaza.

Cinco meses após o início da campanha de Israel, após o ataque do Hamas no sul de Israel, em 7 de Outubro, as autoridades de saúde palestinas dizem que cerca de 31 mil palestinos foram mortos.

O Ministério da Saúde de Gaza não detalha o número de mortos entre civis e militantes do Hamas, mas disse que 72% dos mortos eram mulheres e crianças. O Hamas considera que os números israelenses de militantes mortos são tentativas de retratar “falsas vitórias”.

Em uma entrevista ao jornal alemão Bild, Netanyahu foi citado afirmando que uma extensão da ofensiva de Israel em Rafah, no sul de Gaza, era fundamental para derrotar o Hamas.

"Estamos muito perto da vitória... Assim que começarmos a ação militar contra os batalhões terroristas restantes em Rafah, será apenas uma questão de semanas" até que a fase intensiva de combate seja concluída, disse ele.

Três quartos dos batalhões do Hamas foram destruídos e interromper a ofensiva agora faria com que eles se reagrupassem, disse Netanyahu, segundo o Bild.

O jornal alemão Bild disponibilizou à Reuters no domingo trechos da entrevista, realizada em conjunto com o Politico e a emissora alemã Welt TV.

(Reportagem de Ludwig Burger; edição de Giles Elgood)

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: