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Órgão de supervisão de armas químicas culpa Estado Islâmico por ataque na Síria

Há "motivos razoáveis para acreditar que, durante ataques contínuos com o objetivo de capturar a cidade de Marea, unidades do EIIL usaram mostarda de enxofre", disse a organização

(Foto: Sputnik)

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Reuters - A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) identificou nesta quinta-feira militantes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) como os prováveis responsáveis por um ataque com armas químicas em Marea, na Síria, em 1º de setembro de 2015.

Há "motivos razoáveis para acreditar que, em 1º de setembro de 2015, durante ataques contínuos com o objetivo de capturar a cidade de Marea, unidades do EIIL usaram mostarda de enxofre", disse a organização.

A equipe de Investigação e Identificação da Opaq concluiu que 11 indivíduos que entraram em contato com uma "substância preta e maliciosa" encontrada em projéteis no local do ataque sofreram sintomas consistentes com exposição à mostarda de enxofre.

A equipe estabeleceu que a carga química foi lançada por artilharia de áreas sob o controle do EIIL, disse.

"Nenhuma outra entidade possuía os meios, os motivos e as capacidades para usar mostarda de enxofre como parte de um ataque em Marea em 1º de setembro de 2015", acrescentou.

Investigações anteriores da Opaq concluíram que o governo sírio usou o agente nervoso sarin em um ataque em abril de 2017, lançou cilindros de gás em prédios residenciais na cidade síria de Douma, controlada por rebeldes, em 2018 e utilizou cloro como arma repetidas vezes.

A Síria nega o uso de armas químicas e culpou militantes do Estado Islâmico pelo uso de gás mostarda.

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