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Ortega chama Zelensky de nazista e critica União Europeia

Presidente da Nicarágua discursou durante a celebração dos 44 anos da Revolução Sandinista

Daniel Ortega e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)

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247 - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou a União Europeia nesta quarta-feira (19) pela insistência do bloco para que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participasse da cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), evento concluído na terça (18) em Bruxelas, Bélgica. 

Ele se referiu ao presidente ucraniano como "fascista" e "nazista", reforçando a posição aliada de seu país à Rússia. "Nesta reunião da União Europeia com a Celac, queriam incluir o fascista, o presidente nazista da Ucrânia", disse Ortega durante discurso de celebração dos 44 anos da Revolução Sandinista. 

Ortega também acusou a União Europeia de causar divisão na Celac. "Vemos aí, uma União Europeia que está a pôr o joio na Celac, e a Celac vai ter que fazer as suas reflexões, vamos escrever ao nosso irmão Ralph Gonçalves", disse o presidente, citado pelo canal de televisão tn8, referindo-se ao primeiro-ministro San Vicentino e presidente pro tempore do bloco regional.

Ele afirmou que os europeus não respeitam os acordos e disse que "a União Europeia está prejudicando a Celac. “Antes eles vinham aqui com a cruz e a espada, eles também vinham com espelhinhos", denunciou. "O outro ponto é que eles não nos aceitaram lá, porque eles são contra a Venezuela e a Nicarágua. Eles aprovaram (...) o levantamento do bloqueio a Cuba, mas não a eliminação das sanções para a Nicarágua e a Venezuela", repreendeu.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, visitou a América Latina - incluindo a Nicarágua - no início deste ano. Suas visitas resultaram em diversos acordos em diversas áreas de cooperação, mas, sobretudo, serviram para solidificar o consenso político sobre a necessidade de recalibrar o equilíbrio de poder na América Latina, que historicamente esteve do lado de Washington. 

O presidente russo, Vladimir Putin, vinculou em parte a operação militar especial da Rússia ao apoio do governo ucraniano a facções neonazistas. A ação é ligada ao objetivo maior de proteger as populações sujeitas à violência direcionada pelo regime de Kiev, segundo Moscou. (Com informações da Sputnik). 

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