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Palestina condena Israel por reconhecer novos assentamentos

O governo israelense concordou em reconhecer nove postos avançados em assentamentos recém-estabelecidos na Cisjordânia

(Foto: Aquiles Lins)

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247 - O Estado da Palestina rejeitou nesta segunda-feira (13) uma decisão do gabinete israelense de reconhecer nove novos assentamentos no território da Cisjordânia ocupados desde 1967, informa a Telesur.

A decisão foi tomada após uma reunião realizada pelo gabinete israelense, onde foi acordado reconhecer nove postos avançados em assentamentos recém-estabelecidos na Cisjordânia.

O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, condenou a decisão de Israel de adquirir território à força, incluindo sua decisão criminosa de expandir seu empreendimento de assentamento colonial.

Nesse sentido, as autoridades palestinas expressaram seu desacordo com a arbitrariedade que viola o direito internacional e as resoluções do Conselho de Segurança que consideram ilegais todas as colônias da Cisjordânia.

O oficial da OLP disse que os líderes palestinos estudarão todas as maneiras de responder à decisão do gabinete israelense de legalizar nove assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Além de afirmar que as decisões do Gabinete israelense são uma “guerra aberta contra os palestinos”.

O anúncio de Israel é legalizar nove assentamentos e construir 10.000 novas casas para colonos, incluindo a legalização dos assentamentos de Avigayl, Beit Hogla, Givat Harel, Givat Ha-Roeh, Givat Arnon, Mitzpe Yehuda, Malchai HaShalom, Asa-el, Sde Boaz e Shaharit.

A construção arbitrária desses nove novos assentamentos na Cisjordânia em locais onde já existiam assentamentos considerados ilegais.

Desde 1967 Israel ocupou a Cisjordânia, estabelecendo dezenas de assentamentos, o que é considerado uma violação do direito internacional, a ocupação israelense constitui o aspecto mais proeminente do conflito palestino-israelense e uma das principais razões pelas quais as últimas negociações de paz foram interrompidas entre as duas partes em 2014.

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