Paquistão indicia ex-primeiro-ministro preso e esposa sob acusações de corrupção
Imran Khan, de 71 anos, está preso desde agosto em conexão com outros casos e já havia negado as acusações
(Reuters) - Um tribunal paquistanês indiciou o ex-primeiro-ministro Imran Khan e sua terceira esposa, Bushra Bibi, nesta terça-feira, sob a acusação de que eles supostamente receberam terras como suborno, usando o cargo de maneira indevida durante o seu governo, afirmou o seu partido.
As mais recentes denúncias chegam após uma série de condenações contra Khan nos meses que antecederam a eleição nacional de 8 de fevereiro, quando seus apoiadores conquistaram o maior número de cadeiras no geral.
Khan, de 71 anos, está preso desde agosto em conexão com outros casos e já havia negado as acusações.
Ele foi condenado em quatro casos com sentenças de até 14 anos de prisão -- incluindo duas por acusações de corrupção, que também o impedem de participar da política por 10 anos.
Os seus julgamentos estão ocorrendo nas instalações de uma prisão por razões de segurança.
O casal declarou-se inocente das acusações, informou o partido de Khan, o PTI.
Candidatos apoiados pelo PTI conquistaram o maior número de cadeiras no Parlamento na eleição do começo do mês, superando o que o grupo afirma ter sido uma repressão apoiada pelos militares. Seus apoiadores concorreram como independentes em vez de em um único bloco após o partido ser impedido de participar do pleito.
Mas os partidos adversários, liderados pelas dinastias Sharif e Bhutto, fizeram uma aliança para formar um governo de coalizão minoritária.
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