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Presidente de Cuba defende multilateralismo e paz mundial

Em entrevista ao canal árabe Al Mayadeen, Díaz-Canel abordou temas internacionais

Díaz-Canel, presidente de Cuba (Foto: Prensa Latina)

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247 - O mundo precisa de um sistema de relações que defenda o multilateralismo, a paz e a solidariedade, disse nesta segunda-feira (20), o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, em entrevista ao canal árabe Al Mayadeen.

Falando sobre temas ligados ao cenário internacional, o chefe de Estado cubano comentou sobre as relações com Rússia, China, Irã, Venezuela, Brasil, Nicarágua e os países árabes.

Díaz-Canel defendeu a mudança da atual ordem econômica internacional, baseada na exploração, na desigualdade e subordinada aos interesses do complexo militar-industrial e das grandes potências ocidentais.

Em relação ao conflito Rússia-Ucrânia, o presidente caribenho culpou os Estados Unidos por manipular sua origem e criar um sentimento de desprezo por Moscou com seu enorme poder midiático.

Díaz-Canel enfatizou que em uma posição desonesta e maligna, Washington usa a Otan e a Ucrânia como ponta de lança para atingir seus interesses e cercar a Federação Russa.

Nesse sentido, rejeitou as sanções e o bloqueio contra a Rússia e a linguagem da guerra, ao mesmo tempo em que apoia um diálogo de paz como uma verdadeira solução para o conflito.

Comentando os laços com os líderes Vladimir Putin e Xi Jinping, Díaz-Canel destacou a amizade, a admiração e o compromisso de ambos em contribuir para o desenvolvimento do povo cubano.

O presidente se referiu às recentes visitas à China e à Rússia e ao desejo dos dois países de apoiar o intercâmbio econômico, comercial e financeiro; além de estar presente nos setores mais estratégicos concebidos no Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de Cuba até 2030.

Ao abordar os laços com o Irã, expressou a intenção de ampliá-los; e nesse sentido prevaleceu a relação histórica e a resistência às pressões e manobras do imperialismo.

Díaz-Canel transmitiu a intenção de visitar o Irã e a Síria este ano, com o objetivo de consolidar a fraternidade e sentir de perto a coragem, o heroísmo e a dignidade de ambos os povos.

No que diz respeito à Revolução Islâmica, predominou a participação em projetos conjuntos que favorecem o desenvolvimento nas áreas energética e alimentar; bem como no campo biotecnológico e farmacêutico.

O presidente cubano evocou também o papel integrador de Hugo Chávez na América Latina e entre os povos do sul, a continuidade de Nicolás Maduro e o exemplo de Luiz Inácio Lula da Silva e Daniel Ortega, à frente do Brasil e da Nicarágua, respectivamente.

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