Presidente grego deve concovar eleições, diz líder esquerdista
Líder da Unidade Popular, Panagiotis Lafazanis, anunciou formalmente ao presidente do país, Prokopis Pavlopoulos a desistência de formar um governo; constitutição grega permite que os três maiores partidos com representaçõa parlamentar possam formar uma coalizão em caso de renúncia do primeiro ministro menos de um ano após este assumir o cargo; "Acho que podemos ir a eleições em conformidade com o espírito da Constituição", disse Lafazanis
Reuters - O líder de um partido de extrema esquerda da Grécia desistiu formalmente nesta quinta-feira de uma tentativa de formar um governo de coalizão, permitindo que o presidente do país finalmente defina uma data para as eleições antecipadas, depois de uma semana de disputas políticas.
Depois de usar os três dias que foram concedidos para tomar uma decisão, o líder da Unidade Popular, Panagiotis Lafazanis, anunciou a desistência de formar um governo, direito que lhe cabia por ser o dirigente do terceiro maior bloco no Parlamento, já que o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, renunciou na semana passada.
A Constituição da Grécia prevê que os três maiores partidos representados no Parlamento tenham a chance de formar uma coalizão se um primeiro-ministro renuncia menos de um ano depois de assumir o cargo.
"Acho que podemos ir a eleições em conformidade com o espírito da Constituição", disse Lafazanis ao presidente do país, Prokopis Pavlopoulos, em reunião no gabinete da Presidência.
Pavlopoulos deve sondar mais uma vez os líderes partidários sobre as chances de formar uma coalizão antes de instalar um governo interino para conduzir o país a eleições.
O anúncio sobre a eleição, que poderia ocorrer já em 20 de setembro, deve ser feito na sexta-feira.
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