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    Rússia adverte neonazistas que torturam seus soldados: 'vamos encontrá-los e vão pagar'

    Segundo o Ministério da Defesa russo, "eles repetem os mesmos métodos dos nazistas alemães e seus capangas"

    (Foto: Reuters)

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    Sputnik - Os neonazistas ucranianos que torturam prisioneiros russos serão identificados e pagarão por seus crimes de guerra, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

    De modo contrário, os soldados que decidirem baixar as armas "serão tratados com respeito e retornarão às suas famílias", segundo o major-general Igor Konashenkov, representante oficial do ministério.

    Ele afirmou que o Ministério da Defesa da Rússia já sabe "o que os nazistas ucranianos fazem com os poucos soldados russos que conseguem capturar".

    Segundo o major-general, "eles repetem os mesmos métodos dos nazistas alemães e seus capangas durante a Grande Guerra pela Pátria [parte da Segunda Guerra Mundial, limitada aos confrontos entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados]".

    "Quero ressaltar que capturamos e identificamos todos os rostos, vozes, números de telefone, coordenadas, endereços IP e correspondência de todos os nazistas ucranianos envolvidos na tortura de nossos camaradas", disse Konashenkov.

    O porta-voz acrescentou que o aviso "também cabe aos líderes do governo de Kiev" que incentivam a tortura de soldados russos, "em violação da Convenção sobre o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra".

    "Nós vamos encontrá-los e, inevitavelmente, eles vão pagar", disse ele.

    Em relação aos prisioneiros de guerra ucranianos, o major-general afirmou que "continuaremos a tratar todos os militares das Forças Armadas ucranianas com respeito". "Entendemos que eles fizeram um juramento ao povo da Ucrânia", disse.

    Konashenkov assegurou que o número de mortos entre os militares russos é "muitas vezes menor" do que o de militares ucranianos e ultranacionalistas.

    Ainda segundo o major-general, soldados ucranianos iniciaram o uso massivo de munições de fósforo proibidas pelo terceiro protocolo da Convenção das Nações Unidas sobre Armas Convencionais.

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