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Rússia e África do Sul prosseguem preparação da cúpula dos Brics

A cúpula acontecerá de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, participam de uma cerimônia à margem da cúpula dos Brics em Joanesburgo, África do Sul, 26 de julho de 2018 (Foto: Alexei Nikolsky/Kremlin via Reuters)

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Telesur - O Presidente russo, Vladimir Putin, confirmou no sábado (29), ao seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, que seu país vai continuar a apoiar a nação africana antes da cimeira dos países que integram o grupo Brics, marcada para 22 a 24 de agosto na cidade sul-africana de Joanesburgo.

Durante um encontro entre os dois chefes de Estado, realizado no Palácio Constantino, nos arredores da cidade russa de São Petersburgo, Putin garantiu que este encontro "será ao mais alto nível" e que a Rússia fará "tudo para ajudar e apoiar o país africano".

Putin participará da cúpula por videoconferência, enquanto a delegação de seu país será chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.

O líder russo destacou a participação ativa de Ramaphosa na segunda cimeira Rússia-África, que terminou na sexta-feira. Ele lembrou que a Rússia e a África do Sul mantêm uma associação estratégica, com vínculos intensos e diversificados, diálogo político multinível, cooperação crescente e relações comerciais e econômicas fluidas.

Segundo o presidente russo, o volume de comércio entre as duas nações aumentou 16,4% em 2022 e chegou a 1,3 bilhões de dólares. 

Por sua vez, Ramaphosa agradeceu à Rússia por ter ajudado a organizar a referida cimeira dos Brics e manifestou a sua certeza de que terá resultados promissores.

O grupo Brics inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Eles representam mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 42% da população mundial.

Em 17 de março, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra Putin e a comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, a quem identificou como supostamente responsáveis por crimes de guerra pela deportação de crianças das áreas de Ucrânia onde a Rússia desenvolve sua operação militar especial.

Após o anúncio do TPI, Ramaphosa afirmou que a prisão hipotética do presidente russo sob a ordem do TPI equivaleria a uma declaração de guerra contra a Rússia.

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