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Rússia ordena retirada das tropas da região de Kherson

General de exército Sergei Surovikin disse que as tropas russas retomaram a ofensiva em certas áreas, mas que a situação está estabilizada no geral

Região de Kherson 26/7/2022 (Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko)

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Sputnik - A Rússia terá de retirar as suas tropas da cidade de Kherson e dos arredores da cidade que ficam na margem direita do rio Dniepre, anunciou o comandante das forças russas na zona da operação especial, o general de exército Sergei Surovikin.

Atualmente, mais de 115 mil pessoas da região de Kherson deixaram voluntariamente a área de hostilidades, relatou Surovikin.

O militar, entretanto, sublinhou que a decisão foi ditada por razões militares e que a Rússia não abandona os objetivos gerais da operação, que consistem na defesa da população de Donbass.

Comandante da operação especial russa na Ucrânia, Sergei Surovikin, informou ao Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que tropas russas retomaram a ofensiva em certas áreas, mas que a situação está estabilizada no geral.

As forças russas no local não foram vencidas em combate e a sua retirada se realizará de forma organizada e planejada, disse Surovikin em seu relatório perante o ministro da Defesa da Rússia Sergei Shoigu. Além disso, a população civil tinha sido evacuada para os territórios do interior da Rússia.

Sergei Surovikin foi nomeado comandante das forças russas na zona de realização da operação especial em 8 de outubro. Dias depois o general concedeu uma entrevista, na qual caracterizou a situação em Kherson como "muito difícil".

A OTAN "há muito que exige do regime de Kiev operações ofensivas na direção de Kherson, independentemente de quaisquer baixas — tanto nas Forças Armadas da Ucrânia quanto entre a população civil", informou na altura.

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.

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