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Samuel Braun expõe a decadência do G7 face ao avanço do mundo multipolar

"O G7 tem em Joe Biden mais que seu maior líder, mas um exemplo vivo de sua constrangedora realidade", diz o professor

Líderes do G7 em cúpula na Itália (Foto: Reuters)

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Por Samuel Braun, no X – Termina hoje a cúpula do G7, antigo G8.

O grupo geopolítico oposto ao BRICS, que foi diminuído para excluir a Rússia, também não conta com a Índia, 5ª maior economia do mundo, nem a China, segunda maior potência econômica global.

Não se trata, assim, nem de longe, do grupo das sete maiores economias. É um clube geopolítico conservador que tenta, desesperadamente, segurar o curso natural do mundo. Desde 2020 o BRICS superou o G7 na soma do PIB por paridade do poder de compra.

As principais decisões deste encontro desnudam isso: taxas contra carros elétricos chineses e proteção a carros a combustão alemães, roubo e uso das reservas em dólar da Rússia em guerra contra a Rússia.

Ao abandonar definitivamente o discurso de que os organismos financeiros ocidentais são isentos e técnicos, pirateando as reservas russas, os membros do G7 rebaixam o SWIFT e o dólar a armas unilaterais e não confiáveis, impondo que outros mecanismos multilaterais os substituam.

E a custosa campanha por mudanças energéticas capitaneada pelas nações deste clube ficam severamente constrangidas ao tentarem impedir soluções verdes mais eficientes vindas da China.

O G7 tem em Joe Biden mais que seu maior líder, mas um exemplo vivo de sua constrangedora realidade.

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