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    Secretário da ONU, António Guterres condena ataque de Israel em Rafah: 'não há lugar seguro em Gaza. Este horror deve parar'

    Os novos ataques das forças israelenses mataram 'civis inocentes que apenas procuravam abrigo neste conflito mortal', destacou o integrante das Nações Unidas

    António Guterres, Benjamin Netanyahu e a Faixa de Gaza (Foto: Brendan McDermid / Reuters | Yasser Qudih / Reuters I Reuters )

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    247 - O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu um apelo nesta segunda-feira (27) para que as forças de Israel parem com o genocídio na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 36 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado por causa dos bombardeios dos soldados israelenses.

    O dirigente fez o comentário porque um novo ataque, neste domingo (26), deixou mais de 40 mortos em um campo de refugiados em Rafah, no Sul de Gaza. "Condeno as ações de Israel, que mataram dezenas de civis inocentes que apenas procuravam abrigo neste conflito mortal. Não há lugar seguro em Gaza. Este horror deve parar", escreveu o dirigente na rede social X.

    Autoridades da África do Sul denunciaram o governo israelense na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre. Os bombardeios continuaram.

    Políticos e ativistas de outras nações pressionam o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que está mais isolado. A CIJ julga estados e o TPT, indivíduos.

    Os governos de Irlanda, Noruega e da Espanha começam a anunciar o reconhecimento da independência e soberania do Estado palestino. O governo da Alemanha afirmou que vai atender a um eventual mandado de prisão contra Netanyahu, caso este seja emitido pelo TPI e o primeiro-ministro entre no território do país europeu. A França também demonstrou apoio a um possível pedido de prisão do político israelense.

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