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The Economist: China prevê "inevitável declínio" dos Estados Unidos após guerra na Ucrânia

Se a Rússia resistir às sanções impostas pelos EUA e aliados por causa da guerra, a China se sentirá também suficientemente forte para romper de vez com a hegemonia estadunidense

Xi Jinping, Vladimir Putin e Joe Biden (Foto: Reuters)

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247 - A revista britânica The Economist publicou sua avaliação sobre o comportamento da China diante da guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo a publicação, chineses observam atentamente o desenrolar do conflito, principalmente suas consequências nos Estados Unidos.

"O aprofundamento de laços com a Rússia será orientado por cauteloso autointeresse, enquanto a China explora a guerra na Ucrânia para acelerar o que vê como o declínio inevitável dos Estados Unidos. O foco em todos os momentos é seu próprio sonho de estabelecer uma alternativa à ordem mundial liberal do Ocidente", diz o texto.

De acordo com o periódico, se as sanções impostas pelos Estados Unidos e aliados contra a Rússia fracassarem, a China se sentirá suficientemente forte para romper com a hegemonia estadunidenses e instaurar uma nova ordem global, livre do liberalismo ocidental: "Xi [Jinping, presidente chinês] gostaria que a invasão russa demonstrasse a impotência do Ocidente. Se as sanções sobre o sistema financeiro e o setor de alta tecnologia da Rússia fracassarem, a China temerá menos essas armas. Se Putin perdesse poder por erros de cálculo na Ucrânia, isso poderia chocar a China. Isso certamente constrangeria Xi, cujo cálculo também seria visto como errôneo por se aliar a Putin".

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