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Tribunal de Haia decide abrir investigação sobre a guerra na Ucrânia

"Nenhum indivíduo na situação da Ucrânia tem licença para cometer crimes dentro da jurisdição do Tribunal Penal Internacional", afirmou o procurador Karim Khan

Procurador do Tribunal de Haia, Karim Khan mais a sede do órgão e tropas na Ucrânia ao fundo (Foto: Reuters)

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247 - O procurador Karim Khan, do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda, confirmou nesta quarta-feira (2) que abrirá uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos por tropas russas na Ucrânia, após um pedido de 39 dos estados membros do tribunal. De acordo com o procurador, seu escritório "já havia encontrado uma base razoável para acreditar que crimes dentro da jurisdição do Tribunal haviam sido cometidos". Os relatos dele foram publicados em reportagem do jornal O Globo

"Esses encaminhamentos permitem que meu escritório prossiga com a abertura de uma investigação sobre a situação na Ucrânia a partir de 21 de novembro de 2013, abrangendo quaisquer alegações passadas e presentes de crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio cometidos em qualquer parte do território da Ucrânia por qualquer pessoa", disse o procurador. "Nenhum indivíduo na situação da Ucrânia tem licença para cometer crimes dentro da jurisdição do Tribunal Penal Internacional", afirmou. 

De acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, mais de 2.000 civis ucranianos foram mortos até esta quarta-feira (2). A ação militar russa começou na última quinta-feira (24). 

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta quarta que ao menos 498 soldados do país morreram na guerra. Já o assessor militar da presidência ucraniana, Oleksiy Arestovich, disse que mais de sete mil militares russos foram mortos. 

Segundo balanço divulgado nesta quarta pela Agência de Refugiados das Nações Unidas (Acnur), mais de 874 mil pessoas fugiram da Ucrânia desde o começo da ação militar russa. 

A Rússia tenta barrar a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos. Os norte-americanos, comandados pelo presidente Joe Biden, tentam ampliar a influência em algumas regiões da Europa. 

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