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Unicef diz que crianças em Gaza estão morrendo de fome e com traumas crônicos em razão do genocídio promovido por Israel

Governo de Benjamin Netanyahu já assassinou mais de 12 mil crianças palestinas e feriu milhares, que foram amputadas sem anestesia

Desnutrição infantil faz parte do genocídio em Gaza (Foto: Reuters)

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247 – As crianças em Gaza estão enfrentando dificuldades severas em meio à contínua crise humanitária, não apenas lidando com a fome, mas também com traumas crônicos e deslocamentos, conforme relatou Tess Ingram, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), segundo reportagem da Al Jazeera.

Ingram expressou profunda preocupação com a situação das crianças em Gaza, enfatizando que elas estão suportando o peso da crise. Uma recente pesquisa da UNICEF revelou estatísticas alarmantes, mostrando que 90% das crianças com menos de dois anos em Gaza têm acesso apenas a dois grupos alimentares principais - cereais e laticínios. Isso está significativamente aquém dos cinco grupos alimentares recomendados para o desenvolvimento saudável.

"Estamos muito preocupados com a quantidade de nutrientes que as crianças pequenas estão recebendo para seu crescimento e desenvolvimento", afirmou Ingram em uma entrevista à Al Jazeera. A ingestão limitada de nutrientes levanta sérias preocupações sobre a saúde física a longo prazo dessas crianças.

Igualmente preocupante é o impacto da guerra na saúde mental das crianças em Gaza. Ingram destacou as respostas traumáticas generalizadas observadas em muitas crianças assistidas pela UNICEF. Ela ressaltou que, ao contrário de outros conflitos nos quais as crianças podem encontrar segurança, a situação em Gaza é diferente.

"Estamos vendo respostas de estresse traumático em muitas crianças com as quais nos envolvemos. Em outros conflitos, as crianças podem passar por traumas, mas têm a capacidade de encontrar um local seguro. Isso não tem acontecido em Gaza", explicou. Ingram enfatizou que a cessação dos combates é crucial para criar um ambiente onde as crianças possam se sentir seguras. Somente então será possível realizar uma avaliação abrangente e responder às necessidades de saúde mental a longo prazo.

As declarações da porta-voz da UNICEF destacam a necessidade urgente de atenção e intervenção internacionais para enfrentar a crise multifacetada que afeta os membros mais jovens da comunidade em Gaza. Enquanto o conflito persiste, o bem-estar dessas crianças permanece no centro das preocupações humanitárias.

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