HOME > Mundo

Veja por que a Turquia é suscetível a terremotos

A profundidade e o tempo que durou a catástrofe ajudam a explicar a destruição no Sudeste turco

Destroços na Turquia (Foto: Reuters)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Abalada pelo terremoto que deixou mais de 2,3 mil pessoas mortas nesta segunda-feira (6), a Turquia tem maiores probabilidades de sofrer com terremotos. De acordo com o governo turco, o terremoto de magnitude 7.8 na escala Richter foi o mais letal desde 1939 no país, que fica no Leste da Europa e também no Oeste da Ásia.

Em território turco, uma placa tectônica (estruturas de rocha) chamada Anatólia do Leste se encontrou com a fenda Anatólia do Norte e, como consequência, formou uma placa menor, chamada e placa de Anatólia ou placa Turca. Foi ela que se moveu, de acordo com reportagem de Felipe Santana, publicada pelo Jornal Nacional. 

As rochas por onde as pessoas não resfriaram de forma homogênea. Teve rachaduras e, em consequência, é maior a possibilidade de encontros entre duas estruturas rochosas. 

A profundidade, de cerca de dez quilômetros, e a duração (mais de um minuto e meio) do tremor aumentaram a destruição. O epicentro foi a 10 quilômetros da superfície, informou o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências. É uma profundidade considerada baixa, muito próxima ao solo, e pode explicar em parte o tamanho da destruição provocada, pois a tragédia não ficou longe da superfície da Terra, onde as pessoas e meios de transporte se deslocam.

Segundo o governo da Turquia, pelo menos 5.606 prédios desabaram no país durante ou após o terremoto. Mais de 14 mil ficaram feridas na Turquia, informou o governo, que declarou uma semana de luto nacional.

O maior terremoto já registrado foi em 1960, no Chile, de magnitude 9.5, com cerca de dois mil mortos.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: