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Zelensky volta da Turquia com comandantes Azov liberados por Erdogan

A Rússia denunciou imediatamente a libertação dos homens do batalhão nacionalista Azov

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fala com os comandantes Azov Denys Prokopenko, Sviatoslav Palamar, Denys Shleha, Serhii Volynskyi e Oleh Homenko dentro de um avião enquanto retornam à Ucrânia de Istambul, Turquia, 8 de julho de 2023. (Foto: REUTERS)

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247 - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou de uma visita à Turquia neste sábado (8), trazendo consigo cinco ex-comandantes da batalha de Mariupol, apesar de uma troca de prisioneiros no ano passado sob a qual os homens deveriam permanecer na Turquia. A viagem de Zelensky é sua primeira visita à Turquia desde abril de 2021. Em Istambul, Zelensky se reuniu com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na sexta-feira (7). 

Em seus comentários, Zelensky não deu nenhuma explicação sobre por que os comandantes estavam sendo autorizados a voltar para casa agora. A Diretoria de Comunicações da Turquia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.  Zelensky postou um vídeo de um minuto mostrando a si mesmo e a outros oficiais apertando as mãos e abraçando os sorridentes comandantes antes de embarcarem juntos em um avião.

A Rússia denunciou imediatamente a libertação dos homens do batalhão Azov. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à Sputnik que retorno dos combatentes da Turquia para a Ucrânia é uma violação dos termos dos acordos existentes tanto por parte de Ancara quanto de Kiev. 

"O retorno dos líderes Azov da Turquia para a Ucrânia nada mais é do que uma violação direta dos termos dos acordos existentes. Além disso, neste caso, as condições foram violadas tanto pelo lado ucraniano quanto pelo lado turco", disse Peskov, quando fez a pergunta relevante.

Ninguém informou Moscou sobre a medida, disse o porta-voz do Kremlin, acrescentando que, sob os termos dos acordos alcançados, os líderes de Azov deveriam permanecer na Turquia até o fim do conflito na Ucrânia.

Denis Pushilin, chefe interino da República Popular de Donetsk, disse em setembro de 2022 que, como resultado da troca de prisioneiros com a Ucrânia, 215 pessoas, incluindo os líderes do batalhão Azov, foram transferidas para Kiev. A troca de prisioneiros também foi confirmada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em janeiro de 2023, o jornal Hurriyet noticiou, citando fontes turcas, que os líderes de Azov estavam na Turquia a pedido da Rússia.

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