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    Importação de Bitcoin em 2024 já supera todo o ano passado, informa o Banco Central

    O mercado de criptomoedas no Brasil está cada vez mais aquecido.

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    Dados do Banco Central indicam que, entre janeiro e agosto deste ano, o volume de importações de Bitcoin alcançou a marca de US$ 12,368 bilhões. Mesmo com pouco mais de três meses para o fim do ano, o montante já é superior ao registrado em 2023, que foi de US$ 12,306 bilhões. 

    O resultado consolida o país como um dos principais mercado de criptomoedas do mundo e reflete o crescente interesse dos brasileiros por ativos digitais. Estima-se que mais de 3 milhões de pessoas no país já investem em criptomoedas para diversificar suas carteiras. E não é apenas o Bitcoin que faz sucesso em terras verde-amarelas. Outras criptomoedas como Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Cardano (ADA) também chamam a atenção do público, tanto pelos seus casos de uso quanto pelo potencial de valorização.

    Importação de Bitcoin em 2024 já supera todo o ano passado, informa o Banco Central
    Imagem: Bitboy (CC)

    Se esse movimento chamou sua atenção e, agora, você está interessado nesse mercado mas não sabe por onde começar, a melhor forma é pesquisar quais são as melhores exchanges para criptomoeda disponíveis na rede. As opções são variadas, e cada empresa oferece vantagens distintas. Então é preciso pesquisar para entender qual delas oferece as melhores condições para seus objetivos e necessidades de investimento (veja mais em “Como começar a investir em criptomoedas”).

    Valorização histórica do Bitcoin

    Ano após ano, economistas e investidores se perguntam até onde vai o potencial de valorização do Bitcoin. Os mais alarmistas sempre esperam uma quebra do criptoativo, enquanto mais otimistas dizem o céu é o limite. 

    Mas uma avaliação mais moderada mostra que a moeda digital, criada em 2009, mostra que o Bitcoin passou por várias fases de alta e baixa ao longo dos anos. Após seu primeiro grande bull run - termo usado pelo mercado financeiro para descrever um período prolongado de alta significativa nos preços dos ativos - em 2017, quando atingiu cerca de US$ 20 mil, a criptomoeda experimentou um mercado de baixa, mas voltou a subir de forma impressionante em 2020 e 2021. No último bull run, o ativo alcançou seu maior valor histórico, ultrapassando a marca de US$ 68 mil em novembro de 2021. No entanto, desde então, o mercado apresentou correções significativas, refletindo a volatilidade característica dos ativos digitais.

    Mesmo assim, especialistas do setor acreditam que o Bitcoin continuará a ser um ativo promissor no longo prazo. Isso se deve principalmente à sua escassez programada — com um limite de 21 milhões de moedas a serem mineradas — e ao crescente interesse institucional, com grandes empresas e fundos de investimento incluindo Bitcoin em suas estratégias.

    Perspectivas futuras

    As perspectivas para o mercado de criptomoedas como um todo são positivas, mas cautelosas. De acordo com analistas do setor, o Bitcoin deve continuar desempenhando um papel de liderança, especialmente com o aumento de sua adoção como reserva de valor.

    Importação de Bitcoin em 2024 jásupera todo o ano passado, informa o
Banco Central
    Imagem: digicloudm (CC)

    Para os investidores de longo prazo, a expectativa é que os ativos digitais possam retomar sua trajetória de valorização, à medida que mais regulamentações sejam implementadas e o mercado se estabilize. Assim, muitos analistas apostam que até meados de 2025 as criptomoedas devem entrar em uma nova fase de forte alta. 

    Mas é importante reconhecer os fatores que podem influenciar nesses resultados. 

    Entre os pontos positivos estão: a adoção institucional, o desenvolvimento de novas tecnologias (como contratos inteligentes e finanças descentralizadas) e o cenário macroeconômico global, especialmente relacionado à inflação e à desvalorização de moedas tradicionais.

    Entre os negativos, encontram-se: fatores como regulamentações mais rigorosas, questões de cibersegurança (como invasões de sistemas de exchanges) e a alta volatilidade do mercado, que podem causar quedas bruscas nos preços das criptomoedas e comprometer os investimentos nesse setor.

    Como investir em criptomoedas

    Para quem está interessado em investir em criptomoedas, o primeiro passo é escolher uma plataforma segura de negociação. Corretoras como Binance, Coinbase e Mercado Bitcoin são opções populares e permitem a compra de diversos ativos digitais.

    Outro ponto importante a considerar é o armazenamento das criptomoedas. É possível usar carteiras quentes, também conhecidas como hot wallets, e frias, ou cold wallets. A diferença entre elas está em seus respectivos níveis de segurança e praticidade.

    Explicamos melhor. As hot wallets estão sempre conectadas à internet. Geralmente oferecidas pelas próprias exchanges, esse tipo de carteira oferece maior praticidade, já que os recursos do investidor estão sempre disponíveis para negociação. Esse tipo é mais indicado para armazenar quantias menores de ativos, um volume que o investidor queira ter à mão para investir com rapidez para não perder boas oportunidades. Porém, sua segurança está longe de ser um ponto forte.

    Já as cold wallets são hardwares parecidos com pen drives. Elas armazenam as chaves de acesso aos fundos de forma offline, ou seja, sem se conectar à internet. Essa modalidade de armazenamento oferece maior segurança, pois o investimento não fica disponível automaticamente na rede, e é mais indicada para quantias maiores de criptomoedas.

    Mas acima de tudo, antes de começar a investir, é fundamental entender os riscos associados a esse tipo de ativo, que são bem maiores do que em mercados tradicionais. Assim, recomenda-se começar com um montante menor, que não comprometa sua saúde financeira, e focar no longo prazo, uma vez que o mercado de criptomoedas pode apresentar grandes flutuações de curto prazo.

    O importante é nunca empenhar uma quantia maior do que aquela que você está disposto a perder. Claro, não podemos comparar o mercado cripto ao jogo do Tigrinho, mas no fim das contas, se o seu investimento em moedas digitais pode comprometer o pagamento de contas e a segurança financeira da sua família, é melhor reconsiderar sua participação e se planejar para entrar em um momento mais apropriado.

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