Amorim critica uso de IA em ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, onde ocorre o genocídio contra palestinos
De acordo com o ex-chanceler e assessor do presidente Lula, uma regulamentação da IA que seja justa e não discriminatória é "um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta"
247 - Assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim afirmou nesta quarta-feira (24) em São Petersburgo, na Rússia, que o uso da Inteligência Artificial é prejudicial na ofensiva das forças militares de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
De acordo com o assessor, uma regulamentação da IA que seja justa e não discriminatória é "um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta". "O potencial mortífero do uso indevido da IA também é enorme. É alarmante que, segundo relatos fidedignos, mortes de civis em Gaza estejam sendo decididas por algoritmos", disse Amorim, segundo relatos publicados na coluna de Jamil Chade.
Números divulgados pelo Ministério da Saúde apontaram que mais de 34 mil palestinos morreram desde o dia 7 de outubro do ano passado vítimas dos bombardeios das forças de Israel, governado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Autoridades da África do Sul denunciaram o governo israelense na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio contra palestinos. A CIJ recomendou que Israel parasse com o massacre.
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