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Aonde vai Gilmar com 'devassa' contra Dilma?

Ministro do TSE, que avalia as contas de campanha da presidente, adota medidas inéditas que indicam claramente as suspeitas que o movem: a de uma conexão entre os principais doadores e a Lava Jato; análise é da colunista do 247 Tereza Cruvinel; empreiteiras investigadas no esquema de corrupção também doaram para Aécio Neves, mas há uma diferença em relação a Dilma: "se encontrada a conexão que Gilmar procura, a oposição ganharia o discurso de que houve crime de responsabilidade, cabendo a abertura de processo de impeachment"; terceiro turno "dificilmente conseguiria seus objetivos, mas a algaravia política aumentaria muito. Já está alta", constata Tereza

Ministro do TSE, que avalia as contas de campanha da presidente, adota medidas inéditas que indicam claramente as suspeitas que o movem: a de uma conexão entre os principais doadores e a Lava Jato; análise é da colunista do 247 Tereza Cruvinel; empreiteiras investigadas no esquema de corrupção também doaram para Aécio Neves, mas há uma diferença em relação a Dilma: "se encontrada a conexão que Gilmar procura, a oposição ganharia o discurso de que houve crime de responsabilidade, cabendo a abertura de processo de impeachment"; terceiro turno "dificilmente conseguiria seus objetivos, mas a algaravia política aumentaria muito. Já está alta", constata Tereza (Foto: Gisele Federicce)

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247 – As medidas – inéditas – tomadas pelo ministro do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes na análise das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff apontam claramente as suspeitas que o movem, afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel. "A de uma conexão entre os principais doadores da campanha, que são empreiteiras, e o esquema de corrupção na Petrobrás", responde.

"Os mais ingênuos podem ter acreditado na declaração inicial dele, inclusive ao 247, de que "se não tem problemas estará tudo ok". Os mais realistas sabem que Gilmar fará tudo o que estiver ao alcance de seus poderes para "encontrar" problemas", escreve ela em seu blog no 247. "Não é preciso perguntar quem está na mira de Gilmar. São as empresas investigadas pela Operação Lava Jato", complementa Tereza.

A jornalista lembra que as empresas que doaram para a campanha de Dilma (sete das dez investigadas na Lava Jato fizeram doações importantes, somando R$ 49,2 milhões) também doaram para o candidato do PSDB, Aécio Neves (cinco das investigadas, somando R$ 15,17 milhões).

"Mas há uma diferença em relação a Dilma. Se encontrada a conexão que Gilmar procura, a oposição ganharia o discurso de que houve crime de responsabilidade, cabendo a abertura de processo de impeachment. Dificilmente este terceiro turno conseguiria seus objetivos mas a algaravia política aumentaria muito. Já está alta", constata Tereza.

Leia a íntegra de seu post em As suspeitas de Gilmar

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