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Apesar dos avanços, mulheres são minoria no Congresso e em cargos do primeiro escalão

Mulheres chefiam 11 ministérios, antes 26 comandadas por homens. No Congresso, elas correspondem a apenas 18% dos parlamentares

Dia Internacional da Mulher - Abertura da campanha Março Mulher (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

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247 - As mulheres compõem 51,1% da população brasileira, mas não possuem a mesma representatividade nas esferas mais altas de poder. Atualmente, elas ocupam 11 ministérios, bem abaixo das 26 pastas chefiadas por homens. Apesar do número recorde em cargos no primeiro escalão, as mulheres não integram o comando das chamadas pastas estratégicas, como Fazenda, Defesa, Relações Exteriores e Justiça.  

A situação se repete no Congresso Nacional, onde apenas 106 mulheres exercem cargos eletivos, sendo 91 deputadas e 15 senadoras. O número corresponde a 18% do total de parlamentares. 

“São os homens que dominam os diretórios. O partido tem muitas ferramentas para ajudar e alavancar as candidaturas femininas, mas, com o regime de cotas (do Fundo Partidário), o que eles querem são mulheres candidatas, não eleitas”, observou a pesquisadora e socióloga Giselle Agneli em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo

Ao longo dos 131 anos de história do Supremo Tribunal Federal (STF), somente três mulheres chegaram à presidência da Corte. Ellen Gracie, Cármen Lúcia e a atual ocupante do cargo, a ministra Rosa Weber. 

“Há agora a pressão de movimentos sociais de mulheres para que Lula crie uma quarta vaga de ministra no tribunal para suceder o ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentará em maio deste ano. Fato é que nem a terceira vaga de ministra está garantida depois de setembro, quando Rosa Weber se aposenta”, ressalta a reportagem. 

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