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Assim como PDT, Cidadania declara apoio a Lula no segundo turno

"O partido avalia que Bolsonaro representa valores contrários aos seus princípios democráticos, ao respeito às diferenças e aos direitos humanos, à defesa da ciência e da vida"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)

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247 - O Cidadania foi mais um partido a anunciar apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) nesta terça-feira (4). O partido publicou um posicionamento oficial declarando apoio ao presidenciável petista e apontando "os riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro."

No primeiro turno, o Cidadania apoiou a senadora Simone Tebet (MDB) à presidência e esteve na mesma coligação do PSDB e do Podemos.

Outro partido que embarcou na candidatura de Lula hoje foi o PDT, de Ciro Gomes, em decisão unânime de seus dirigentes nacionais. O presidenciável pedetista afirmou, em vídeo, que "Lula é a última saída" neste segundo turno.

Agora, com a decisão do Cidadania de apoiar Lula, a candidatura petista fica mais forte diante da ameaça autoritária de Jair Bolsonaro.

Confira o posicionamento completo do partido:

"O Cidadania decidiu, em reunião da Executiva Nacional, realizada nesta terça-feira (4), pelo apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à Presidência da República diante dos riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro.

O partido avalia que Bolsonaro representa valores contrários aos seus princípios democráticos e republicanos, ao respeito às diferenças e aos direitos humanos, à defesa da ciência e da vida.

O desprezo de Bolsonaro às minorias, a condução desumana e incompentente da pandemia, que resultou em centenas de milhares de mortos, suas reiteradas tentativas de cercear órgãos de investigação, os ataques à imprensa e a jornalistas, nada disso merece mais quatro anos.

O Cidadania jamais deixou de se posicionar, ainda que respeitando, como respeitará neste caso, posições individuais de seus militantes e dirigentes. E não seria agora, nesse grave momento da vida nacional, que o partido assumiria a condição de mero espectador da realidade.

É preciso derrotar Bolsonaro democraticamente.

Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania."

 

 

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