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    Barusco detona PT: US$ 200 milhões em propinas

    Em depoimento feito em acordo de delação premiada, ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco faz pesada acusação contra o PT; ele afirmou que, entre 2003 e 2013, o partido teria recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas sobre 90 contratos da Petrobras; tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, teria recebido US$ 4,5 milhões num dos encontros; esquema com 11 operadores teria funcionado até fevereiro do ano passado

    Em depoimento feito em acordo de delação premiada, ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco faz pesada acusação contra o PT; ele afirmou que, entre 2003 e 2013, o partido teria recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas sobre 90 contratos da Petrobras; tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, teria recebido US$ 4,5 milhões num dos encontros; esquema com 11 operadores teria funcionado até fevereiro do ano passado (Foto: Ana Pupulin)
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    247 – O ex-gerente da área de Serviços da Petrobras Pedro Barusco afirmou em depoimento prestado em acordo de delação premiada que o PT deve ter recebido entre US$ 150 e US$ 200 milhões em propina. Segundo ele, o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, teria ficado com US$ 4,5 milhões "a título de propina do estaleiro Kepell Fels".

    O dinheiro teria sido pago ao partido por meio de 90 contratos da Petrobras entre 2003 e 2013. Houve pagamentos até fevereiro do ano passado, segundo o delator. O depoimento foi concedido em novembro do ano passado, mas seu conteúdo só veio à tona nesta quinta-feira 5, com a deflagração da nona fase da Operação Lava Jato.

    As declarações deram origem à nova etapa da operação, apelidada de 'My Way', nome de uma canção de Frank Sinatra. Esta era a forma como Barusco chamava o ex-diretor de Serviços da petroleira Renato Duque, também alvo da Lava Jato. A nova fase da operação é focada em investigar irregularidades na diretoria de Serviços. Segundo a PF, onze operadores teriam feito parte do esquema, entre eles Vaccari Neto.

    O tesoureiro do PT foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e de condução coercitiva, quando a pessoa é forçada a prestar depoimentos. Ele foi levado à sede da Polícia Federal em São Paulo, de onde foi liberado no início da tarde.

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