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    Bolsonaro diz que vai sancionar em breve reforma da Previdência dos militares

    “Os tempos mudaram. Nós sancionaremos daqui a alguns dias o projeto de proteção social dos militares”, discursou Bolsonaro, em evento da Marinha

    (Foto: Marcos Correa/PR)

    247 - Depois de elogiar ditadores e torcer para que um dia os militares estejam no poder, Jair Bolsonaro prometeu a integrantes das Forças Armadas que em breve sancionará a reforma da Previdência dos militares, a única que não estipula idade mínima para se aposentar e que deu gasto - e não economia - para os cofres públicos.

    Em almoço oferecido pela Marinha em sua homenagem, Bolsonaro festejou a aprovação do projeto que reestrutura a carreira de militares. “Os tempos mudaram. Nós sancionaremos daqui a alguns dias o projeto de proteção social dos militares”, discursou o presidente, segundo a Folha.

    “E os tempos mudaram porque temos mais do que um presidente, um governo que respeita família, respeita o seu povo, ao qual nós devemos lealdade, um governo que adora a Deus e reconhece o valor de seus militares”, acrescentou.

    No evento anterior, onde exaltou o trabalho de militares que presidiram o Brasil durante a ditadura militar, o chefe do Planalto recebeu elogios por conta do projeto. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, reconheceu o “cuidado especial” que as Forças Armadas têm recebido do governo Bolsonaro e comemorou a aprovação do projeto de lei de reestruturação da carreira e da aposentadoria dos militares.

    “Faltava preencher um vazio de décadas, resgatar o que temos de mais valioso: o militar e sua família. O projeto aprovado semana passada representou possivelmente o mais importante de 2019, corrigindo distorções, valorizando a meritocracia. Representou mais um esforço dos militares para o esforço fiscal do país”, disse o ministro.

    A economia com a reforma da aposentadoria dos militares, que acabou por incluir uma reestruturação na carreira, será de 10,45 bilhões de reais em 10 anos. Inicialmente, a economia projetada pela equipe econômica era de 92,3 bilhões de reais, mas a reestruturação da carreira custará 86,8 bilhões de reais.

    O projeto manteve os militares também como única categoria entre os servidores que continuará com aposentadoria integral, e terão que contribuir 10,5% dos salários para as aposentadorias, enquanto as demais categorias contribuem com 14%. As regras podem valer também para policiais militares e bombeiros estaduais.

    Com informações da Reuters

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