TV 247 logo
    HOME > Poder

    Dilma: “Eu também quero saber por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da Michelle”

    A ex-presidente Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016 mesmo sem crime de responsabilidade, cobrou investigações do Poder Judiciário sobre o R$ 89 mil repassados à primeira-dama Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. "Eu também quero saber sobre os R$ 89 mil que o Queiroz depositou na conta da Michelle", disse ela no Bom Dia 247 desta quarta-feira

    Dilma Rousseff, Fabrício Queiroz, Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Ederson Casartelli | Divulgação | Alan Santos/PR)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - A ex-presidente Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016 mesmo sem crime de responsabilidade, cobrou investigações do Poder Judiciário sobre o R$ 89 mil repassados à primeira-dama Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz e a esposa dele, Marcia Aguiar. "Eu também quero saber sobre os R$ 89 mil que o Queiroz depositou na conta da Michelle. É uma pergunta que todos nós queremos (fazer)", disse durante entrevista exclusiva no Bom Dia 247 desta quarta-feira (26).

    De acordo com extratos bancários de Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

    Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar. 

    O ex-assessor é investigado por envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. 

    Segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão. 

    O procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio. O Ministério Público do Rio (MP-RJ) investiga o possível esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Alerj desde 2018 e já disse ter encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates. 

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: