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    Diretores afastados pela PF na operação de ratreio ilegal de celulares serão exonerados pela Abin

    Entre os afastados, está o secretário de Gestão e Planejamento, Paulo Maurício Fortunato. Após o afastamento, os três diretores não retornarão aos cargos que ocupavam na Abin

    Fachada da Abin (Foto: Reprodução/Abin)

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    247 - O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, decidiu exonerar três diretores que foram afastados durante a operação conduzida pela Polícia Federal na semana passada, destaca o jornalista Valdo Cruz, em seu blog. Os diretores são suspeitos de envolvimento em atividades de espionagem e de apagar dados relacionados ao suposto monitoramento irregular de jornalistas, advogados, políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Entre os afastados, está o secretário de Gestão e Planejamento, Paulo Maurício Fortunato. Após o afastamento no contexto da investigação, os três diretores não retornarão aos cargos que ocupavam na Abin. Os servidores que são parte da agência voltarão aos seus cargos de origem, perdendo a posição de chefia, e enfrentarão processos administrativos em relação às acusações.

    Além da investigação sobre o monitoramento em si, a Polícia Federal busca descobrir quem ordenou a eliminação dos dados dentro da agência, numa tentativa de eliminar os rastros das atividades de vigilância durante o governo Bolsonaro.

    A decisão de exonerar os diretores foi tomada após pressões de servidores da Abin e de senadores. Durante sua sabatina no Senado, quando ainda era indicado para chefiar a Abin, Corrêa foi questionado sobre a situação de Paulo Maurício Fortunato pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Na ocasião, Corrêa afirmou que Fortunato era um servidor de sua confiança.

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