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"Estado não pode ter religião e igreja não pode ter partido", diz Lula

"Todas as religiões serão profundamente respeitadas. É isso que está na Constituição", afirmou o ex-presidente em meio a tentativas de Bolsonaro de colocá-lo contra os evangélicos

Lula (Foto: Reprodução/YouTube)

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247 - Em meio às tentativas de Jair Bolsonaro (PL) de colocar os evangélicos - meio em que ainda reserva certo apoio - contra o ex-presidente Lula (PT), o petista utilizou sua fala durante encontro com povos da floresta em Belém (PA) nesta sexta-feira (2) para garantir respeito irrestrito a todas as religiões.

Ele afirmou que, assim como prevê a Constituição, o Estado permanecerá laico durante seu eventual terceiro governo, sem a ingerência das igrejas sobre o governo. O petista também declarou que as igrejas 'não podem ter partido'. Atualmente, há uma "bancada evangélica" no Congresso Nacional. 

"O Estado brasileiro é laico, e eu acho que da mesma forma que o Estado não pode ter religião, a igreja não pode ter partido. Então eu quero que vocês saibam que todas as religiões serão profundamente respeitadas. Todo mundo tem o direito de crer no seu Deus, e todo mundo tem o direito de professar a sua fé. Então haverá respeito a todas as religiões, à religião de matriz africana, aos evangélicos, aos católicos, judaicos, islâmicos. Todo mundo será respeitado, porque é isso que está na Constituição brasileira", disse.

Ele ainda fez questão de lembrar de medidas de seus governos anteriores que provam seu respeito à religiosidade. "Se vocês não sabem, foi no meu governo que a gente criou a Lei de Liberdade Religiosa. Foi no meu governo que a gente criou a Marcha para Jesus. Foi no meu governo que nós criamos o maior grau de liberdade para professar a religião que cada um deseja".

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