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    Exonerado, Bento Albuquerque resistia ao projeto bilionário para beneficiar o “rei do gás”

    Medida beneficiaria diretamente o empresário Carlos Suarez, conhecido como "o rei do gás". Ex-ministro não aceitava o pacote da forma como estava sendo fechado no Congresso

    Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247- O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, exonerado nesta quarta-feira (11) por Bolsonaro, resistia ao projeto patrocinado pelo centrão para beneficiar o “rei do gás” na construção de gasoduto pelo país. “Bento Albuquerque resistia à ideia, e afirmou a autoridades de Brasília que não aceitaria o pacote da forma como estava sendo fechado no Congresso”, escreve Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

    Avaliada em R$ 100 bi, a proposta beneficiaria diretamente o empresário Carlos Suarez, ex-sócio da empreiteira OAS e conhecido como o "rei do gás", que hoje é o único que detém autorizações para distribuir gás em oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 

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    Polêmica, a proposta está travada na Câmara desde 2015. Agora pode ser liberada pelo centrão sem muitas discussões no que está sendo apelidada de "jabuti", que não sobe em árvore. “A ideia, de acordo com a jornalista, "seria apresentar uma emenda de última hora no projeto de lei que discute a modernização do setor elétrico”. 

    Albuquerque queria garantir que a construção do gasoduto estaria condicionada a valores e condições de mercado. E que apenas andaria com o aval do Ministério das Minas e Energia.

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