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    Lula faz apelo para vitória no 1º turno: “Quando a gente sonha junto, dizem que se torna realidade”

    “Não tem por que ter vergonha de tentar ganhar no 1º turno”, postou o ex-presidente no Twitter

    Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 - Alguns pontos mais distantes de vencer no primeiro turno, conforme as pesquisas presenciais divulgadas nos últimos dias, como Datafolha de quinta-feira (1) e Ipec nesta segunda (5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo no Twitter para que a vitória aconteça já no início de outubro.

    “Não tem por que ter vergonha de tentar ganhar no 1º turno. Se quem tem 5% sonha em ter 40%, por que quem tem mais de 40% não pode sonhar em ter mais um pouquinho e ganhar no primeiro turno?”, indagou.

    “Quando a gente sonha junto, dizem que se torna realidade. Estou convencido que se continuarmos trabalhando da forma que estamos, podemos ganhar no 1° turno”, prosseguiu, em uma segunda mensagem.

    Sem descer o nível da campanha

    O ex-presidente, que participou nesta terça-feira (6) de uma reunião com o conselho político dos partidos que dão sustentação à sua candidatura, reafirmou mais cedo em declaração à imprensa sobre sua expectativa por uma vitória já no primeiro turno, mas disse não querer descer o nível da campanha.

    “A gente não tem que ficar retrucando e a gente não tem que ficar aceitando o nível baixo de campanha. Nós não precisamos fazer jogo rasteiro. Temos que tentar discutir os assuntos que interessam ao povo brasileiro. O povo quer resolver o problema da sua dívida, do seu desemprego, de acabar com a economia informal e o povo quer voltar a sorrir e a comer nesse país”, disse.

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    Leia mais sobre seu discurso durante a reunião da coordenação de campanha:

    Por Lisandra Paraguassu

    BRASÍLIA (Reuters) - Em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exortou seus aliados a trabalharem mais para ainda tentar vencer a eleição no primeiro turno, apesar dos últimos levantamentos terem mostrado que essa possibilidade ficou mais difícil.

    Em discurso durante reunião de coordenação da campanha, Lula afirmou que, de todas as campanhas que fez, essa é a que está mais próxima de ser resolvida no primeiro turno.

    "De todas as eleições que participei, nunca nós tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nessas eleições. E a gente não tem que ter vergonha de dizer isso. Se o cara que tem 1% quer ir para o segundo turno, por que nós não podemos querer ganhar no primeiro turno, se falta um tiquinho", disse Lula.

    O ex-presidente afirmou que é preciso aumentar a "capacidade de trabalho", virar mais votos.

    "Ainda não temos visibilidade de campanha na rua. A gente ainda não deu, e é preciso que a gente dê", defendeu. "A campanha precisa não só ser vitoriosa, mas ter uma marca de participação popular, e é isso que a gente precisa fazer."

    Lula ressaltou que havia uma percepção, inclusive entre analistas políticos, de que o aumento do Auxílio Brasil já dentro do período eleitoral, poderia fazer com que Bolsonaro tivesse um grande crescimento nas intenções de voto, mas disse que isso não aconteceu.

    "Ele continua no mesmo lugar", destacou. "O povo é muito mais sabido do que eles achavam."

    Pesquisa Ipec divulgada na noite de segunda-feira mostra o ex-presidente ainda com 44% das intenções de voto, e Bolsonaro com 31%, oscilando negativamente 1 ponto percentual, dentro da margem de erro. Com esses números, Lula teria 50% dos votos válidos e ainda poderia ganhar no primeiro turno, apesar de a margem ser bastante apertada.

    Lula pediu ainda que seus apoiadores não respondam a provocações e não rebaixem o nível da campanha.

    Recentemente, criou incômodo dentro da campanha petista algumas ações do deputado André Janones (Avante-MG), que chegou a criar uma notícia falsa sobre o presidente Jair Bolsonaro para atacar a campanha adversária --apesar de ter admitido na mesma postagem que era falsa, Janones defendeu que era preciso "lutar com as mesmas armas".

    Apesar de reconhecer que o parlamentar --que desistiu de sua candidatura à Presidência para apoiar Lula e tem milhões de seguidores nas redes sociais-- deu um gás na campanha online do ex-presidente, há uma preocupação no PT de não ser comparado ao mar de notícias falsas distribuídos pelos apoiadores de Bolsonaro.

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