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'O bolsonarismo se movimenta para questionar o resultado eleitoral', diz José Dirceu

"Seria cômico se não fosse trágico, essa tentativa de nos imputar uso indevido do horário eleitoral, sem prova alguma", diz o ex-ministro

(Foto: Lula Marques)

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247 - O ex-ministro José Dirceu observa, em um artigo publicado no site Poder360, que “o  momento eleitoral e político nessa reta final da campanha se caracteriza pela defensiva e perda de controle da agenda por parte da campanha de Bolsonaro”. "Seria cômico se não fosse trágico, essa tentativa de nos imputar uso indevido do horário eleitoral, sem prova alguma, quando o governo, com o dinheiro dos impostos que pagamos, usa e abusa do malfadado ‘orçamento secreto’, das emendas parlamentares, da máquina pública, dos espaços públicos, das fake news”, diz ele no texto. 

“Nossa 1ª prioridade é vencer em 30 de outubro. Levar os eleitores a votar, reduzir a abstenção, ganhar apoio dos indecisos e eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), convencer a votar em Lula os que pretendem anular o voto ou votar em branco. Mais importante: ocupar as ruas.O final de semana passado (22 e 23 de outubro) foi um exemplo do que deve ser feito, pela forma massiva como a população se manifestou em ruas e praças em todo o país. Temos que manter o espírito desta 5ª feira (27.out.2022) até domingo (30.out.2022). É claro que vamos comemorar a vitória quando as urnas a confirmarem, mas teremos que manter a mobilização para assegurar a vigilância e a defesa do resultado eleitoral e da posse do eleito”, destaca. 

“Só o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem o poder de impugnar ou não uma eleição e diplomar ou não o candidato eleito no 30 de outubro. Qualquer outra tentativa de questionar o resultado eleitoral é inconstitucional. O importante nessa etapa finalíssima, quando inclusive em São Paulo Lula e Haddad disputam com chances de vencer, é manter a ofensiva e nos preparar, enquanto direção e militância, sempre em conjunto com nossos aliados da forma mais ampla possível, para a batalha do 3º turno se ela vier. E, na melhor das hipóteses, só para comemorar a vitória e começar a transição para o governo de reconstrução e transformação, resgatando nosso Brasil e nossa democracia”, finaliza.

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