"O Brasil dá boas-vindas a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã", diz Lula
Presidente celebrou a expansão do BRICS, que passa a controlar a maior produção de recursos naturais do mundo
247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a expansão do BRICS, com a adesão de seis novos membros ao bloco, que já contava com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. "A relevância do BRICS é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Como indicou o Presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas aos BRICS a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã", escreveu Lula, em suas redes sociais.
O grupo de nações BRICS decidiu, na 15ª Cúpula em Joanesburgo, África do Sul, convidar seis países - Argentina, Egipto, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos - para se tornarem novos membros do bloco, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa nesta quinta-feira (24).
A adesão de novos países ao BRICS entrará em vigor em 1º de janeiro de 2024, disse Ramaphosa.
Líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul concordaram em expandir o seu grupo, na primeira expansão desde 2010.
Com a entrada de novos membros no Brics, o bloco tomará ainda mais relevância, controlando as maiores reservas de petróleo, gás natural e alimentos do mundo. O Brics deve anunciar nesta quinta-feira (24) a entrada da Argentina, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos e Egito.
Arábia Saudita, Rússia, China, Irã e Emirados Árabes estão entre os oito maiores produtores de petróleo do mundo. Quanto ao gás natural, o mesmo vale para Rússia, Irã, China e Arábia Saudita. Enquanto a produção agrícola global tem expoentes em China, Índia, Brasil e Rússia.
A cúpula que ocorre na África do Sul serviu para definir os critérios de expansão do bloco que já inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Até o momento, mais de 40 países manifestaram interesse em aderir ao Brics.
Enquanto isso, a chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS, Dilma Rousseff, disse na terça-feira que o credor considera pedidos de adesão de 15 países, quatro ou cinco dos quais o banco provavelmente aprovará.
A próxima cúpula do Brics ocorrerá em Kazan, na Rússia, em outubro de 2024.
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