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Relatório paralelo irá denunciar abusos da CPI do MST

De autoria da deputada Sâmia Bomfim, relatório paralelo também pedirá urgência em projetos que já tramitam no Congresso sobre reforma agrária e recursos para o Incra

Sâmia Bomfim (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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247 - Um relatório paralelo da CPI que investiga o MST na Câmara dos Deputados promete ofuscar os resultados das sessões do colegiado que vem sendo dominado pela extrema direita. De autoria da deputada Sâmia Bomfim, o documento deve citar diversos abusos cometidos pela CPI, como invasões de domicílios durante diligências em assentamentos de terra e violência de gênero praticadas pela relator, Ricardo Salles, e pelo presidente da comissão, tenente-coronel Zucco, na condução dos trabalhos. 

De acordo com informções do jornal O Globo, também serão citadas invasões de terras indígenas. O relatório ainda pedirá urgência em projetos que já tramitam no Congresso sobre reforma agrária e recursos para o Incra.

Sâmia Bomfim foi alvo dos deputados de extrema direita da CPI, tendo seu microfone desligado durante audiências do colegiado em diversas ocasiões. O Ministério Público Federal pediu que a Procuradoria-Geral da República investigue se a deputada foi vítima de violência de gênero.

Por sua vez, Salles planeja solicitar o indiciamento de, no mínimo, cinco figuras proeminentes nos movimentos sociais rurais, incluindo José Rainha, representante da FNL, e Jaime Messias Silva, diretor-superintendente do Iterra-AL. Além disso, cinco deputados alinhados ao governo podem ser mencionados por supostos laços com o MST e o movimento Abril Vermelho, envolvendo apoio político e financeiro. Entre esses deputados estão Sâmia Bomfim, João Daniel, Erika Kokay, Valmir Assunção e Paulão.

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