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Aeronáutica esconde destino de caixas de cloroquina transportadas em aviões da FAB

O detalhamento sobre o destino da droga, que não tem eficácia contra a Covid-19, é mantido em sigilo

(Foto: Divulgação)

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247 – Uma reportagem do jornalista Vinicius Sassine, publicada na Folha de S. Paulo, traz novos elementos sobre o escândalo da cloroquina, que é o foco central da CPI da Pandemia no Senado. "Aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) transportaram em missões pelo menos 132 caixas e 5.000 comprimidos de cloroquina. O detalhamento sobre o destino da droga, que não tem eficácia contra a Covid-19, é mantido em sigilo", informa o jornalista.

"A informação está em ofício assinado pelo então comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Carlos Bermudez, e enviado ao MPF (Ministério Público Federal) em Brasília. O documento é de 15 de março.

O MPF instaurou um inquérito civil para investigar a política da cloroquina do governo Jair Bolsonaro (sem partido). A suspeita é de improbidade administrativa na distribuição massiva do medicamento", aponta ainda o repórter. Segundo ele, o principal alvo da investigação é o general da ativa Eduardo Pazuello, ministro da Saúde mais longevo na pandemia, até ser demitido em março.

"No que concerne à distribuição do princípio ativo, foram transportadas, em duas oportunidades, 132 caixas e 5.000 comprimidos, sucessivamente, do medicamento cloroquina em missões da FAB", limitou-se a dizer o então comandante da Aeronáutica, que foi demitido do cargo por Bolsonaro em 30 de março.

Saiba como apoiar o documentário "A história secreta da cloroquina", que será produzido por Joaquim de Carvalho, na TV 247.

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