Centrão aceita indicar mulher para ter o controle da Caixa
Diante da resistência do governo, o PP topou indicar uma mulher para a presidência do banco: "se não tem, a gente arruma"
247 - As tratativas entre o Palácio do Planalto e o Centrão para a entrada do grupo no governo continuam, e a questão dos cargos está em destaque. O PP, por exemplo, concordou em abrir mão do Ministério do Desenvolvimento Social, que era sua primeira opção para abrigar André Fufuca (PP-MA). Contudo, a cúpula do partido não abre mão de pleitear um ministério de igual importância. Segundo um dirigente do partido, "o nosso piso é um ministério igual ao do Wellington Dias", informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Outra posição cobiçada é a presidência da Caixa Econômica Federal. Há duas semanas, parecia certo que o PP emplacaria Gilberto Occhi no cargo, mas a situação mudou. O governo passou a adotar uma postura mais rígida nas negociações. Agora, o PP está disposto a reconsiderar a indicação de Occhi e propor o nome de uma mulher. A intenção é promover um equilíbrio de gênero em um cenário onde a balança já pende desfavoravelmente para o lado feminino. Um importante líder do Centrão, ao ser questionado se já há uma mulher escolhida para a indicação, respondeu: "se não tem, a gente arruma".
O Centrão almeja obter diversas concessões do governo e, em troca, oferece os votos necessários para garantir governabilidade no Congresso e aprovar suas pautas. No entanto, quem tem o poder de decisão é o presidente Lula (PT). É ele quem determinará o espaço que PP, Republicanos e União Brasil ocuparão no governo.
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