Convocação de Stedile para depor em CPI visa criminalizar o MST e acobertar crimes do agronegócio, diz movimento social

247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, em nota, que a convocação de João Pedro Stedile, integrante da coordenação nacional, para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST visa criminalizar o movimento social e encobrir crimes ligados ao agronegócio. 

“A CPI do MST, cada vez mais, tem se revelado uma cortina de fumaça para tentar apagar os crimes e o triste legado de destruição ambiental, assassinatos no campo e ódio de classe do bolsonarismo”, diz um trecho da nota do MST. 

O MST ressalta, ainda, que “as ações coletivas que reivindicam política pública de reforma agrária são fruto das necessidades concretas das famílias Sem Terra e resultado de uma acintosa e secular concentração da propriedade da terra”.

Confira a íntegra da nota do MST

Convocação do João Pedro Stedile para CPI é mais uma etapa da criminalização contra o MST

Parlamentares ligados aos ruralistas e ao bolsonarismo deliberaram, na data desta terça-feira, 21 de julho, convocar o integrante da Coordenação Nacional do MST, João Pedro Stedile, para prestar depoimento na CPI.

As ações coletivas que reivindicam política pública de reforma agrária são fruto das necessidades concretas das famílias Sem Terra e resultado de uma acintosa e secular concentração da propriedade da terra.

Economista, João Pedro é reconhecido mundialmente como uma referência e grande autoridade no tema da questão agrária no Brasil e do combate às injustiças sociais. 

A CPI do MST, cada vez mais, tem se revelado uma cortina de fumaça para tentar apagar os crimes e o triste legado de destruição ambiental, assassinatos no campo e ódio de classe do bolsonarismo.