Deputados do PSL querem CPI para apurar quem invadiu celular de Moro
Deputados Carlos Jordy (foto) e Filipe Barros, ambos do PSL, querem uma CPI da Interceptação Clandestina, visando investigar a divulgação das conversas pelo Telegram entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol; a empresa disse que "não há nenhuma evidência, de nenhum hacker, na ferramenta"
247 - Os deputados federais Carlos Jordy (PSL-RJ) e Filipe Barros (PSL-PR) apresentarão ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), requerimento para criar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Interceptação Clandestina, visando investigar a divulgação das conversas pelo aplicativo Telegram entre o ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça, e procuradores da Operação Lava Jato, reveladas pelo site Intercept, que mostrou Moro tentando interferir nos trabalhos do Ministério Público Federal (MPF-PR).
O jornalista Pepe Escobar teve acesso ao comunicado do aplicativo e revelou o furo no programa Giro das 11, da TV 247: Em mensagem oficial, a empresa ressalta que "não há nenhuma evidência, de nenhum hacker, na ferramenta".
Moro e o procurador Deltan Dallagnol argumentam que o aplicativo foi hackeado, mas os dois já defenderam que provas consideradas ilícitas poderiam ser validadas como legais em determinadas situações. Eles defendem o pacote chamado '10 medidas contra a corrupção', que ainda segue parado na Câmara.
Um dos trechos da proposta trata sobre "nulidade de provas" e sugere que provas ilícitas possam ser validadas como legais em situações quando, por exemplo, "a ilicitude da prova é necessária para provar a inocência do réu ou reduzir-lhe a pena".
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