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    Eduardo e Flávio Bolsonaro podem ser barrados na CPMI dos atos terroristas do 8 janeiro

    Lista de possíveis barrados inclui 15 parlamentares investigados ou parentes de investigados em inquéritos sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro que tramitam no STF

    Invasores em Brasília em 8 de janeiro, Jair, Eduardo e Flávio Bolsonaro (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil | REUTERS/Marco Bello | Edilson Rodrigues/Agência Senado | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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    247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), poderá barrar a participação de parlamentares investigados ou parentes de investigados em inquéritos sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro, alvo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá apurar os altos golpistas perpetrados por militantes bolsonaristas e de extrema direita que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

    Entre os nomes estão os do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filhos de Jair Bolsonaro (PL). A suposta participação do ex-mandatário na incitação da intentona golpista é investigada pela Polícia Federal. 

    Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, o pedido foi feito por meio de uma questão de ordem apresentada pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que poderá ser escolhida para a relatoria da CPMI. No pedido, Eliziane “questiona uma possível suspeição destes congressistas na investigação do ato bolsonarista que deixou as sedes dos Três Poderes destruídas”.

    Caso o pedido seja aceito, além de Flávio e Eduardo Bolsonaro, outros 13 deputados ficariam impedidos de participar dos trabalhos do colegiado. “Todos eles foram citados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como possíveis propagadores de ideais golpistas que culminaram nas invasões aos Três Poderes”, ressalta Noblat. 

    Confira a lista dos deputados que podem ser impedidos de atuar na CPMI dos Atos Terroristas do 8/1

    • Clarissa Tércio (PP-PE);
    • André Fernandes (PL-CE);
    • Silvia Waiãpi (PL-AP);
    • Coronel Fernanda (PL-MT);
    • Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
    • General Girão (PL-RN);
    • Cabo Junio Amaral (PL-MG);
    • Otoni de Paula (MDB-RJ);
    • Carla Zambelli (PL-SP);
    • Bia Kicis (PL-DF);
    • Filipe Barros (PL-PR);
    • Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-RJ); 
    • Guiga Peixoto (PSC-SP) e; 
    • Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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