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'Há tentativas de erosão democrática', diz Cármen Lúcia após ser atacada por Roberto Jefferson

"Agruras que vão além de qualquer civilidade", acrescento a ministra do STF

Ministra Cármen Lúcia durante sessão extraordinária. (12/03/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia agradeceu nesta quarta-feira (26) o apoio que recebeu nos últimos dias após ser chamada de "prostituta arrombada" pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) na semana passada.  

"Como já foi reiterado aqui, não é tarefa simples. Menos ainda, em horas de tentativa de subversão ou de erosão democrática e contra o estado de direito. [...] Dificuldades fazem parte, mas o Brasil vale a pena, o estado de direito vale a pena, a democracia vale o que cada um de nós faz", afirmou.

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"Vários de nós passamos – nesses últimos tempos especialmente, talvez diferente de outros períodos, mas que já devem ter se repetido em outros períodos – por agruras que vão além de qualquer civilidade", acrescentou.

Em audiência de custódia na segunda-feira (24), o ex-deputado voltou a ofender a ministra. Segundo o ex-parlamentar, a juíza do STF teve uma postura "muito pior" do que as prostitutas

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O aliado de Jair Bolsonaro (PL) foi contra uma decisão do Supremo que determinou à Jovem Pan três direitos de resposta ao PT por "divulgação de ofensas e fatos sabidamente inverídicos contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou no último final de semana o retorno de Roberto Jefferson à prisão por causa das ofensas contra Cármen Lúcia. O petebista trocou tiros quando percebeu que a polícia estava na casa dele para cumprir a ordem do Supremo.

O ex-parlamentar estava em prisão domiciliar após ter sido acusado de participação em milícias digitais. 

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