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Lira é pressionado a agir contra operações da PF que miram deputados

Em reunião com líderes, a queixa principal foi por uma suposta violação das prerrogativas parlamentares pela PF. Lira afirmou que ouviria todas as partes antes de tomar uma decisão

Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Divulgação/Polícia Federal)

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247 - Nesta terça-feira (20), durante a reunião de líderes com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), as recentes operações da Polícia Federal (PF) contra parlamentares e a prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foram temas centrais de debate. O líder da oposição na Casa, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), um dos alvos de mandados de busca e apreensão durante o recesso do Congresso Nacional em janeiro, trouxe à tona o assunto das operações no encontro, relata Igor Gadelha, do Metrópoles.

Durante a reunião, os líderes expressaram críticas às operações da PF, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), destacando que as buscas realizadas nos gabinetes de deputados na Câmara ferem as prerrogativas parlamentares.

Além disso, as críticas também se estenderam à prisão de Valdemar Costa Neto, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na semana anterior. Inicialmente alvo apenas de mandados de busca e apreensão, o presidente do PL acabou sendo preso em flagrante após a PF encontrar uma arma de fogo e uma pepita de 39 gramas de ouro em sua posse.

Valdemar permaneceu detido por três dias, sendo libertado somente após intensa articulação nos bastidores, que envolveu personalidades como Michel Temer (MDB) e os ministros do STF Gilmar Mendes e André Mendonça.

Apesar das queixas dos líderes na reunião, Arthur Lira não anunciou nenhuma reação imediata. O presidente da Câmara afirmou que ouviria todas as partes envolvidas antes de tomar qualquer decisão.

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