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    Luiz Marinho promete resposta após reunião com eletricitários alvo de assédio moral na Eletrobrás

    Ministro do Trabalho e sua equipe ouviram atentamente as preocupações dos parlamentares e líderes sindicais

    Ministro Luiz Marinho em reunião com representantes dos trabalhadores do setor elétrico (Foto: Assessoria Especial de Imprensa/MTE)

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    247 - Nesta quinta-feira (22), em agenda oficial com o ministro do Trabalho Luiz Marinho, o Coletivo Nacional dos Eletricitários, juntamente com os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Erika Kokay (PT-DF), apresentou ao membro do governo Lula e sua equipe os problemas decorrentes das demissões em massa no Sistema Eletrobrás, que, segundo apontam, representam um risco para o sistema elétrico nacional.

    Durante a reunião, foi mencionado que a privatização da empresa pelo governo Jair Bolsonaro resultou em um ambiente de trabalho e convivência prejudicial na Eletrobrás. A precarização das condições de trabalho, a redução de funcionários e o aumento da terceirização têm levado a um aumento de acidentes de trabalho, incluindo acidentes fatais, além de horas extras excessivas e um estado contínuo de sobreaviso.

    Também foram abordadas questões relacionadas ao assédio moral, possíveis transferências compulsórias de funcionários para outros estados e a perseguição aos líderes sindicais e associados que lutam legítimamente pela reestatização da Eletrobrás.

    Além disso, discutiu-se o processo de reintegração dos trabalhadores do Sistema Eletrobrás, apresentando alternativas plausíveis e possíveis soluções.

    Marinho e sua equipe ouviram atentamente as preocupações dos parlamentares e líderes sindicais, registraram todas as denúncias e se comprometeram a acompanhar e dar encaminhamento a todas as demandas do Coletivo Nacional dos Eletricitários. 

    Também nesta quinta-feira, a Confederação, Federações e Intersindicais  que representam trabalhadores do Sistema Eletrobrás emitiram carta questionando o presidente da companhia, Wilson Ferreira Pinto Júnior,  sobre o que alegam serem práticas anti-sindicais.

    "Recebemos informações de que a Eletrobras pretende punir e até demitir dirigentes sindicais, pertencentes ao Sistema Eletrobras, que atuam no Estado do Rio de Janeiro, por organizarem e participarem, com o CNE, de atos públicos planejados com o objetivo de defender a reestatização da empresa, priorizando a retomada do poder de voto da União proporcionalmente ao número de ações que detém, denunciar as irregularidades ocorridas no processo de privatização, suspender as demissões previstas através de PDV compulsório e exigir a apuração rigorosa da matéria publicada, pelo jornal, Folha do Estado de São Paulo, que publicou áudio revelando a escandalosa influência do Grupo 3G na montagem do Conselho de Administração da Eletrobras, bem como a responsabilização de todos os envolvidos nesse episódio", diz a carta.

    Segundo o deputado federal Glauber Braga (Psol-SP), a diretoria atual da companhia cometeu uma série de "barbaridades". Em vídeo, ele denunciou as ameaças aos representantes dos trabalhadores que lutam para garantir os postos de trabalho e defender a soberania contra a privatização. "Toda a minha solidariedade aos representantes dos trabalhadores contra a perseguição dessa diretoria da Eletrobrás", expressou. 

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